terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

The Triode Board


Control and Protection for your Triode RF Power Amplifier

Tried and tested – over 900 in use world-wide!


Pode ver aqui

ou aqui, ver a sua montagem em kit

KIT

Linear com 4 transístores MRF-150 - 600 wts


Projecto de um linear com 4 transístores MRF - 150

Linear de 600 wts que vai cobrir as bandas de 80, 40, 30, 20, 17, 15, 12, e 10 metros.

http://www.macomtech.com/datasheets/MRF150.pdf

A alimentação é de 48 V com pelo menos 20 Amps.

A placa onde vão ser colocados os transístores, há à venda no ebay.











Links de apoio:

http://www.w6kan.com/ssamp.html

http://www.g4apvweb.pwp.blueyonder.co.uk/

ICP-ANACOM - pesquisar dados. Serviço de Amador

Informação disponibilizada no sítio do ICP-ANACOM

Nova forma de pesquisar dados relativos aos Serviços de Amador e de Amador por Satélite:

  http://www.anacom.pt/render.jsp?contentId=1141089 .

População Mundial de Radioamadores

Este mapa do mundo radioamador redimensiona os países com base no número de operadores licenciados. A tabela abaixo mostra os 100 países por população de rádio amador.

POSIÇÃO PAÍS LICENÇAS
1 Japão. 1296059
2 EUA. 679864
3 Tailândia. 141241
4 RO.Coréia. 141000
5 Alemanha. 79666
6 Chinese.Taipei. 68692
7 Espanha. 58700
8 Reino.Unido. 58426
9 Canadá. 44024
10 Rússia. 38000
11 Brasil. 32053
12 Itália. 30000
13 Indonésia. 27815
14 França. 18500
15 Ucrânia. 17265
16 Argentina. 16889
17 Polônia. 16000
18 Austrália. 15328
19 Holanda. 14529
20 Suécia. 10817
21 Índia. 10679
22 Venezuela. 10600
23 Dinamarca. 10060
24 Hungria. 9000
25 Rep..Checa. 7086
26 México. 7059
27 Chile. 7054
28 Eslovénia. 6500
29 Colômbia. 6500
30 Áustria. 6214
31 África.do.Sul. 6000
32 Finlândia. 5900
33 Suíça. 5500
34 Nova.Zelândia. 5464
35 Noruega. 5302
36 Bélgica. 5295
37 Paraguai. 5085
38 Bulgária. 4950
39 Portugal. 4200
40 Filipinas. 4000
41 Uruguai. 3980
42 Romênia. 3500
43 Peru. 3080
44 Grécia. 2952
45 Dominicana. 2354
46 Panamá. 2024
47 Equador. 2006
48 Cuba. 1870
49 Bósnia. 1758
50 Irlanda. 1658
51 Hong.Kong. 1508
52 Croácia. 1410
53 Bolívia. 1385
54 Bielorrússia. 1359
55 Israel. 1225
56 Turquia. 1200
57 Estônia. 1000
58 Costa.Rica. 937
59 Eslováquia. 930
60 Lituânia. 810
61 China. 800
62 El.Salvador. 703
63 ARJ.da.Macedónia...... 620
64 Chipre. 578
65 Nicarágua. 564
66 Luxemburgo. 525
67 Cote.d'Ivoire. 500
68 Malta. 470
69 Trinidad. 445
70 Marrocos. 391
71 Guatemala. 386
72 Malásia. 381
73 Iugoslávia. 354
74 Honduras. 298
75 Paquistão. 214
76 Líbano. 205
77 Sri.Lanka. 200
78 Moldávia. 192
79 Letónia. 190
80 Tanzânia. 173
81 Fr..Polinésia. 172
82 Granada. 168
83 Nigéria. 158
84 Barbados. 150
85 Islândia. 140
86 Jordânia. 133
87 Nova.Caledônia. 130
88 Kuweit. 126
89 Haiti. 100
90 Zimbábue. 96
91 PNG. 95
92 Cingapura. 95
93 Andorra. 94
94 Oman. 94
95 Suriname. 93
96 Montserrat. 92
97 É.Faroe.. 90
98 Bermudas. 90
99 Namíbia. 88
100 Jamaica. 84
T O T A L 2.984.739

Os dados são da IARU (International Amateur Radio Union) em Julho de 2012.

Radioamadorismo x radio-sonda meteorológica

Aqui fica um texto sobre sondas lançadas em Portugal
Só por curiosidade, são lançadas uma a duas por dia em Lisboa.

http://www.deetc.isel.ipl.pt/jetc05/CCTE02/papers/finais/jetc/33.pdf

O lançamento da sonda é todos os dias, por volta da hora de almoço na zona do aeroporto de Lisboa, há dias que são lançadas duas.
O valor, segundo informação, é por volta dos 300€.
O objectivo da sonda é dar vários valores ao I. de Meteorologia, esses valores são Humidade, Pressão Atmosféricas, temperatura, direcção do vento e etc.
Quando a sonda sobe vai enviando informação, um pouco acima dos 430 Mhz e o I. M. recebe esses dados para motorizar essas informações e ajudar nas suas previsões.
Cá em Portugal são lançadas 1 e por vezes duas, em França (por exemplo) são lanças dezenas delas todos os dias.

Fica aqui este link com mais alguma informação.

http://www.meteo.pt/pt/areaeducativa/observar.o.tempo/altitude/index.html

Calcular Dipolos

Costumo utilizar este programa para calcular os comprimentos dos dipolos.

http://www.i1wqrlinkradio.com/antype/ch13/chiave839.htm
ou este,
http://www.i1wqrlinkradio.com/antype/calculator_antennas.html

Os comprimentos são somente indicativos, depois tem de se afinar conforme o local da sua colocação, com um medidor de estacionárias ou se tiverem um analisador será muito mais fácil.
Eu afino, com uma altura do Dipolo de dois metros do chão, e depois no local que queremos a sua localização, faço uns acertos.
Se a antena tiver bem afinada, não será preciso um balum 1:1, mesmo se a antena for multibanda.
 Se tiver um balum 1:1, será sempre melhor.


Clubes - Modos Digitais

EPC
European PSK clube
http://eu.srars.org/index.php
(podemos fazer o registo e é atribuído um nº de EPC e enviam um diploma por email)

DMC
Digital Modes Club
www.digital-modes-club.org/

30MDG
30 Meters Digital Group
http://www.30mdg.net/

Frequências em Modos Digitais

160 Metros
1.838.150 PSK31
1.890 SSTV

80 Metros
3.580.150 à 3.620 Data (RTTY, PSK31, Hellschreiber)
3.620 à 3.635 Packet
3.845 SSTV

40 Metros
7.035.150 PSK31
7.037 Hellschreiber
7.080 RTTY
7.171 SSTV

30 Metros
10.130 PSK31
10.130 à 10.140 RTTY
10.137 Hellschreiber
10.140 à 10.150 Packet

20 Metros
14.063.5 Hellschreiber
14.070.150 PSK31
14.080 à 14.095 RTTY
14.100.5 à 14.112 Packet
14.230 SSTV
14.233 SSTV

17 Metros
18.100 à 18.105 RTTY e PSk31
18.103 Hellschreiber
18.105 à 18.110 Packet

15 Metros
21.063 Hellschreiber
21.070 à 21.100 RTTY
21.080.150 PSK31
21.100 à 21.110 Packet
21.340 SSTV

12 Metros
24.920 à 24.925 RTTY
24.925 à 24.930 Packet

10 Metros
28.070 à 28.150 RTTY
28.120.150 PSK31, Hellschreiber
28.680 SSTV
28.690 SSTV
28.700 SSTV

6 Metros
50.680 SSTV

2 Metros
145.500 SSTV
145.550 PSK31, Hellschreiber

SoftRock RX Ensemble II Receiver Kit

Comprei por 48€, depois de muita luta
Um kit para montar do SoftRock que faz somente RX e vai dos 0,0 Mhz aos 30,0 Mhz.
Eu digo muita luta, porque o KB9YIG - Tony Parks coloca durante a madrugada uns Kits á venda e aquilo desaparece em 5 - 10 minutos.

Link's de apoio:
http://kb9yig.com/
http://www.wb5rvz.com/sdr/hf_bpf/
http://www.softrockradio.org/
http://softrocksdr.wikispaces.com/Current+Soft+Rock+Kits
http://www.wb5rvz.com/sdr/ensemble_rx_ii/
http://eb3brj.net/?p=659

Foi enviado pelo Tony Parks - KB9YIG, por duas vezes (ele diz que é por causa dos portes de envio e para não parar na alfandega), duas cartas almofadadas, com um espaço de 3 dias úteis.

Este kit podemos fazer a sua montagem para LH (180 kHz a 3,0 MHz) ou para HF (1,8 MHz a 30 MHZ), e é este ultimo que me interessa.

Identificação









2º Pacote









1º Pacote









Placa



Toroid









Diodo + Resistências









Capacitor-cerâmicos









IC + o Si570 Programmable Oscillator









Para podermos soldar estes componentes precisamos (depende da habilidade). de um ferro com um bico muito fina e quem tiver uma estação de soldar e possa controlar a temperatura, deverá o ferro ter entre 300º a 350º graus.
http://www.n0ss.net/soldering_tips_v8.pdf

Material que vou precisar:
Pinça metálica e outra de plástico.
Estação de soldar da Weller wecp-20.
Suporte de placas com crocodilos e lupa.
Alicate de corte.
e muita paciência

/.../


Fica aqui algumas fotos, a maquina e o fotografo não são grandes coisa
mas espero que dê para terem uma ideia.



















O mais difícil foi a parte de trás, porque são mesmo pequenos, foi preciso pinças e óculos de aumentar, a olho nu também se conseguia, mas era muito mais difícil.

Temos de ter muita atenção ás cores e aos nº e à posição em que soldamos as resistências, os diodos e os c. cerâmicos, se tivermos algum problema é só enviar um email ao Tony (para os amigos ) que ele responde na hora.

Continua....










Cartão QSL - o que é?




Segundo o "código Q", QSL significa "Pode acusar recebimento? ou Acuso recebimento". Na gíria radioamadoristica, QSL significa "confirmo, ok, de acordo, ...".

Será com o cartão QSL que comprovamos e confirmamos um contato realizado. 
Ele será enviando sempre que trabalhamos pela primeira vez uma determinada estação (indicativo).

O Cartão QSL é ainda necessário quando em concursos, contestes e diplomas precisamos comprovar que "trabalhamos" países/estados/regiões ou quantidades de contactos.


Mas... como é esse cartão QSL? Que dados são importantes?

Observando os cartões podemos destacar alguns itens importantes:

Tamanho: O tamanho padrão do cartão QSL é 140 mm de largura por 90 mm de altura. Este tamanho é o recomendado pela IARU e aceito pelas diversas associações radioamadoras do mundo inteiro. Com este tamanho você, além de ter espaço para todos os dados necessários, ainda pode ter um bom aproveitamento do espaço no papel na hora da impressão, o que significa que o preço fica "melhor".

Faces: Uma ou duas faces. Não importa muito, desde que seus dados caibam no cartão e estejam legíveis e compreensíveis.

Gramatura: Não existe um padrão, mas normalmente a gramatura dos cartões variam entre 180 e 250gr. Um cartão mais fino ficará muito "frágil". E um cartão mais grosso poderá dar a impressão de algo "grosseiro", além de ter um custo de impressão muito maior.

Cores e Imagens: Tanto faz... o importante é lembrar que É O SEU CARTÃO. Ele dirá ao mundo QUEM É VOCÊ e a REGIÃO onde tem a sua estação. Por isso uma boa escolha de imagens de fundo, assim como a combinação adequada de cores pode significar a diferença de um bonito cartão e de um cartão "poluído". Normalmente quando temos um cartão de duas faces, deixamos as cores para a face da frente, com uma bonita imagem (não obrigatória) de fundo. E no verso trabalhamos apenas com preto, ou com tons de preto/cinza.


E quanto aos campos? Vamos ver alguns campos importantes que podem (devem) constar:

From: Quem está enviando o cartão? VOCÊ. Aqui vai seu indicativo, com nome, endereço, e-mail, ... enfim, os dados que lhe identificam.

To: O indicativo que você "trabalhou". O Radioamador que vai receber seu cartão.

QTH: Seu endereço, ou dados do local de onde você está operando.

Manager: É aquele que gerência o trâmite dos cartões QSL de um determinado indicativo.

RIG: Identifica o seu equipamento.

Ant: A sua antena.

Pwr: A potência com a qual você trabalhou aquele contacto.

Date: A data do contacto. Preferencialmente indicando se é Dia/Mês/Ano (lembre-se que em muitos países 03/02/10 significa que é dia 02 de Março e não 03 de Fevereiro).

2Way: O modo em que foi trabalhado o contacto. Pode ser SSB, AM, FM, RTTY, CW ou qualquer outro modo permitido e autorizado.

MHz: A frequência (em MHz). Em alguns casos não indicamos a frequência, mas apenas a banda (ou faixa), por exemplo 40 m.

UTC: A hora do contacto. Usamos a hora universal (meridiano ZERO como referência) e não a hora local.

RST: Qualificação do sinal.

PSE / TNX: PSE significa PLEASE SEND, ou seja, você está enviando um cartão e pede outro em resposta. TNX significa THANKS, ou seja, você agradece um cartão recebido e remete o seu como resposta.


E como eu envio meu cartão?
Existem várias maneiras de se enviar um cartão QSL.

*A primeira é via bureau ou manager.
Bureau ou manager é a instituição ou a pessoa encarregada de receber e triar e distribuir os cartões de uma determinada localidade, ou operação.
No caso de cartões de/para o exterior, as entidades/associações de radioamadores de cada país tem uma sistemática semelhante.
No caso de expedições/operações é comum termos uma pessoa que controla o recebimento dos QSL, confirma o contacto e providencia a resposta; este é o manager.
*Outra opção de envio é via postal (correios). Para isto temos que saber o endereço fisico de nosso contacto. Uma busca no QRZ.com ou outras paginas de identificação pessoal do indicativo. Neste caso a sistemática é a de uma carta comum.
É importante observar que em muitas expedições e/ou operações há uma regra de que os cartões devem ser acompanhados de um envelope selado (e já pré-endereçado) ou acompanhados de um IRC (International Reply Coupon) – Cupom-Resposta Internacional (o IRC é um rectângulo de papel, de 10,5 x 7,5 cm , escrito em francês, inglês, espanhol, alemão, árabe, chinês e russo, sem nenhum valor impresso, que é enviado junto com uma correspondência a um dos países componentes da UPU (União Postal Universal) e que permite ao destinatário que o receba, o troque na agência postal pela selagem de uma carta simples para efectuar a resposta).
O IRC é comprado nas agências dos Correios, mas se você chegar pedindo IRC, raríssimos funcionários irão saber o que você está querendo, pois nos correios eles são chamados "Coupon Réponse" (do francês Cupom Resposta).
*A terceira opção é o envio "electrónico" do cartão QSL. Existem hoje algumas formas de mandar seu cartão via internet, como e-QSL ou LOTW. Embora mais práticos, não são aceites universalmente, cada sistema não "fala" com os demais e não tem a mesma "magia" dos cartões físicos.


Finalmente, algumas regras básicas do Cartão QSL :

Nunca deixe de responder (enviar um cartão de resposta) quando receber um.
Nunca mande um cartão QSL sujo ou amassado.
Sempre preencha o cartão QSL de forma legível, preferencialmente com letras de forma.
Nunca deixe de "pagar" um QSL de um radioescuta. Em muitos países, um determinado número de cartões destes são necessários para a obtenção da Licença de Radioamador.
Certifique-se de que está remetendo o cartão para o Manager correcto.
Se desejar pressa no recebimento de um determinado QSL mande o seu via correios, mas não esqueça de encaminhar junto alguns IRC para que o colega possa enviar o cartão dele, também pelo correio.

Todos os operadores de rádio adoram receber uma QSL, há por ai link e paginas de colegas que fazem QSL´s relativamente baratos (1000 cartões 40€ a .....€).
Não deixe de enviar o seu, todos os seus contactos agradecem.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Diodos como testa-los


Às vezes precisamos testar um diodo retificador, mas como fazer isto?
É fácil, mas antes de começarmos vamos falar um pouco sobre multímetros. Um multímetro ou multiteste é um equipamento muito importante para quem gosta de se aventurar, seja por hobby ou profissão, na eletrônica. Estes aparelhos nos permitem medir diversas grandezas:
- tensão elétrica
- corrente elétrica
- resistência elétrica.
- etc.
Geralmente temos em um multímetro diversas escalas. Estas escalas além de indicar qual a grandeza que estamos medindo, também definem o fundo de escala, ou seja, o máximo valor que podemos medir na mesma. Como exemplo podemos citar o seguinte: na escala de 100 VAC (tensão alternada) não devemos medir uma tensão maior do que 100 VAC com o risco de danificarmos o aparelho. Hoje em dia além das grandezas já citadas, encontramos multímetros que podem medir o ganho de transistores (HFE), freqüência, capacitância, etc.
Existem também multímetros analógicos e digitais. Os multímetros analógicos possuem diversas escalas e um ponteiro que corre sobre elas indicando o valor medido. Os multímetros digitais tem um display que mostram, diretamente, o valor numérico da grandeza medida.

Se você possuir um multímetro e um diodo, pegue-os para fazermos os testes.

Medindo diodos com um multímetro analógico:

Para medirmos um diodo devemos colocar o multímetro na escala de resistência.
Eu acho interessante que se trabalhe sempre com uma mesma escala, uma que seja a intermediária entre a mais baixa e a mais alta (as escalas de resistência vem indicadas assim: X1, X10 , X1K, etc. Estas indicações definem o fator de multiplicação do valor lido na escala do galvanômetro. Vamos supor que você está na escala X10 e o valor lido é 15, na realidade a resistência que você está medindo é de 150 Ohms, 15 X 10 = 150 Ohms. Se você estivesse na escala X1 e a indicação fosse 15 o valor da resistência realmente seria 15 Ohms, 15 X 1 = 15 Ohms. Deu para perceber como se faz a leitura?)
É importante lembrar que na maioria dos multímetros analógicos ao se colocar a chave na posição para medição de resistência as pontas ficam invertidas (que eu saiba só multímetros analógicos que possuem circuitos internos para aumentar a impedância de entrada, etc é que não invertem as pontas), ou seja, a vermelha que é a positiva, passa a ser a negativa. E a preta que é a negativa passa a ser a positiva.
O diodo deve estar, pelo menos com um lado, desconectado do circuito (o circuito deve estar desligado).
Agora só falta fazermos o ajuste de 0 Ohms, para isto basta colocarmos as duas pontas em curto e ajustarmos o knob de ajuste até que o ponteiro pare em cima da indicação de 0 Ohms. Em alguns multímetros estes ajuste deve ser verificado sempre que se mudar de escala. Se não for possível “zerar” o multímetro é porque, provavelmente, as pilhas estão descarregadas. Abra o multímetro e troque-as.
Já sabendo isto vamos testar o diodo:
- encoste uma ponta de cada lado, se o ponteiro se mover até um certo valor da escala, (ficar parado próximo ao centro da escala, não dê muita atenção ao valor) o diodo está conduzindo.
- agora inverta as pontas (faça outra medição), o ponteiro não deve se mover. Se isto acontecer o diodo está bom, ou seja, só está conduzindo em um sentido.
- se nas duas leituras o ponteiro chegar a indicar zero ohms o diodo está em curto.
- se nas duas leituras o ponteiro indicar infinito (não se mover) o diodo está aberto.
- se o ponteiro se mover nas duas leituras mas indicar valores (ou posições na escala) diferentes, provavelmente o diodo estará com fuga.
Cabe lembrar que o lado do diodo que tem uma faixa é o negativo (cátodo). E o diodo só conduzirá quando neste lado estiver encostada a ponta vermelha (este multímetro inverte as pontas, lembre-se disto). Desta forma podemos até descobrir quem é quem em um diodo quando este estiver com as marcações apagadas. O lado, quando o diodo conduz, em que estiver a ponta vermelha será sempre o cátodo.
Experimente fazer testes mudando de escalas de resistência e veja as diferenças, para isto pegue um diodo bom. Mas cuidado se você colocar em uma escala com fator de multiplicação grande ( X1K, X10K, por exemplo) não encoste nas duas pontas com suas mãos ao mesmo tempo, pois você poderá errar na leitura. O multímetro estará medindo a resistência do seu corpo junto com o diodo. Experimente colocar na escala mais alta e pegar uma ponta com cada mão, você verá que o ponteiro se moverá. Isto causa um erro na leitura.

Medindo um diodo com um multímetro digital:

Em multímetros digitais teremos, geralmente, uma escala específica para medição de semicondutores (diodos, transistores, etc). Esta escala será representada pela simbologia de um diodo. Nos multímetros digitais as pontas não se invertem, desta forma a vermelha sempre corresponderá ao positivo e a preta sempre ao negativo.
Vamos logo testar este diodo:
- coloque o multímetro na escala representada pelo símbolo de um diodo. Provavelmente aparecerá um numero 1 no lado esquerdo do display. Isto indica nenhuma circulação de corrente entre as pontas, ou uma resistência muito alta. Encoste uma ponta com a outra e veja que aparecerá o número zero, ou seja, uma resistência muito baixa.
- Encoste as pontas no diodo se aparecer um número (o valor numérico pode variar entre os diversos tipos de multímetros), o diodo estará polarizado corretamente e o lado onde estiver encostada a ponta vermelha será o positivo do diodo (ânodo).
- Inverta as pontas, se não aparecer nenhum número (continuar o 1 no canto esquerdo do display) o diodo está bom, só conduz em um sentido.
- se na primeira e na segunda medida aparecer um número próximo a zero (ou mesmo o zero) o diodo está em curto.
- se nas duas medidas o display não indicar nada o diodo está aberto.
- se nas duas medidas aparecerem números no display, provavelmente o diodo está com fuga.

É super importante ressaltar que, se aqui vimos um pouco de teoria de como se faz para testarmos diodos, a prática é fundamental neste caso. Pegue vários diodos e teste-os, acostume-se com as escalas de resistência de seu multímetro. Tente testar leds (que são diodos emissores de luz), varie as escalas e veja se percebe alguma diferença.
Lembre-se que um transistor bipolar pode ser representado como dois diodos e tente testá-lo.

By PU1XTB

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

AMRAD - CS5CEP/Portable - RDPi


Grupo de decanos do radioamadorismo tecnológico e científico, reuniu-se em torno de um vasto parque de antenas, para celebrar uma jornada de testes e rádio desporto.
Houve tempo e lugar para tudo e para tanto, se mais houvesse, celebraram assim as Ondas-Curtas, integrando diferentes dispositivos emissores do serviço dos postos de amador, empregando múltiplas antenas dedicadas para a Radiodifusão, dirigidas para diferentes azimutes, e os resultados foram francamente animadores e motivadores, enfim um dia a repetir.

Imagem de CT1FFU a operar a estação CS5CEP/Portable na faixa dos 14 MHz no serviço A1A ou CW.


Interessantes imagens dos vários aspectos técnicos das antenas experimentadas durante esta interessante jornada. Um verdadeiro Field Day.













Na imagem em baixo, o grupo composto por: CT1QP, CT1WO, CT1WV, CT1XI, CT2ZO, CT1CEH, CT1EHL, CT1FFU, CT1FZC, CT2JKJ, CT2JTU, CR7AFN, CS7ABR entre outros colegas e amigos amadores de rádio que nos acompanharam neste dia de estudo, de convívio e de muita diversão, um dia centrado na Cultura das Ciências Radioeléctricas, um dia vivido activamente e com multidisciplinaridade.



Um dia para recordar, mas também, de tristeza, um dia para Memória Futura, mais um património que iremos perder.

Este espaço é da RDP fica em S. Gabriel, entre Porto Alto e Pegões, e é onde era retransmitido o sinal para tudo o Mundo de broadcasting (radiodifusão), havia neste espaço dezenas de antenas principalmente de HF.
Principalmente há quatro antena em cortina que se pode ver nas fotos em cima, a sua direcção era para a Europa, África e India, Brasil e USA.
As torres tem 40 metros de altura, e o emissor tem 300kwts de potencia apesar de ele só emitir com 200Kwts, coisa pouca.

O objectivo desta visita foi um radio-amador poder transmitir numa antena desta e visitar as instalações.

Só por curiosidade eles tem lá um acoplador de antenas que tem vinte metros de altura e uma bobine de uma antena tuner com dois metros de altura.

Com isto tudo deu para fazer 200 contactos pelo mundo inteiro só com uma antena cortina direccionada para a Europa, em SSB e CW, e com 1,5kwts.

Uma visita para recordar.
Depois de ter já estado lá quando era pequeno e até ter estado lá em colónia de ferias para os filhos dos empregados da RDP (a antiga Emissora Nacional Portuguesa)
Ver tudo abandonado, e pronto a ser vendido, tudo ao Kg.




Como soldar uma Ficha N


Olá

Aqui fica esta informação em fotos, como soldar uma Ficha N, num cabo RG-213.


Uma ficha N


Os elementos de uma Ficha N


Cabo RG-213


Ferramentas que precisamos


Enfiar este dois elementos da ficha N no cabo, o "Parafuso" de aperto com a rosca para a ponta do cabo.


Cortar só o isolamento exterior, 15mm da ponta do cabo.


Fica assim


Puxar a malha para trás


Por este elemento no espaço que cortamos, à quem chame pescoço de girafa.


Empurrar este elemento da Ficha N (pescoço de girafa) num torno ou com um alicate, para ficar entre a malha e o isolamento branco, até ficar todo lá dentro.  :), ter cuidado para não cortar o isolamento ou encavalitar a malha.


Cortar a malha que sobra.


Fica assim


Com uma faca ou um bisturi cortar o isolamento branco.



Fica assim


Enfiar no vivo do cabo, a anilha mais fina.


Cortar o vivo e deixar, cerca de 5 mm ou medir da base do pino ao buraco, onde se vai soldar o vivo, ao pino.


Colocar o pino.


Soldar o pino ao vivo do cabo.


A solda que sobrar deve ser retirada, com uma faca, bisturi ou com um chupa soldas.


Colocar a segunda anilha a mais larga.



Juntar tudo, os elementos da ficha que estão no cabo.


Juntar agora, o corpo da Ficha N.


Apertar o "parafuso", rodar o parafuso e nunca o corpo da ficha N, até estar bem apertado.


Ficha N pronta a usar.


Na união cabo/ficha N, podemos por fita isoladora, manga retráctil ou fita vulcanizadora.
Assim prevenimos a entrada de humidades.


Fica aqui uma foto da ligação completa


Espero ter ajudado

O radioamadorismo perdura num mundo da internet


O radioamadorismo perdura num mundo da internet


De alguma forma faz pouco sentido que o radioamadorismo continue a prosperar na era do Twitter, Facebook e iPhones. Mas esta centenária tecnologia de comunicações - que exige geralmente que você seja aprovado em um exame para receber uma licença - atualmente atrai cerca de 350 mil praticantes na Europa e mais de 700 mil nos Estados Unidos, cerca de 60% a mais de que há 30 anos atrás. Por que um simples microfone, um transmissor-receptor e a liberdade sedutora de um espectro radioelétrico aberto, transformou um anacronismo “low-tech” em um hobby global, duradouro e profundamente envolvente?

Para começar, há uma emoção no estabelecimento de uma conversa de rádio de longa distância que nenhuma comunicação de internet comercializada pode competir. Em um mundo de torrents de e-mails, mensagens instantâneas e vídeos-chat do Skype, há um grau de pureza e uma riqueza de experiência compartilhada na troca de "73s" durante um QSO "ao vivo" com estranhos em outros continentes. Por isso, as "gírias" são definidas pela própria comunidade radioamadorística - 73 traduzindo como "atenciosamente" e QSO como conversas bi-laterais - informam os praticantes que pertencem à este clube especial, curioso e altamente cortês. E o fato de que DXistas - operadores comunicação de longa distância - se dão ao trabalho de acusar transmissões recebidas e conversas, enviando a seus novos contatos postais personalizados através do serviço postal convencional... bem, isto é um encanto único em um mundo onde é considerado excessivo acabar uma comunicação com qualquer coisa mais efusiva do que um "tchau".

Você só precisa observar um punhado desses cartões para compreender, ainda hoje, a emoção à moda antiga de se conectar com um estranho que pode estar a muitos milhares de quilômetros afastado. Os cartões-postais - conhecidos como cartões QSL - podem ser tão peculiares e cheio de personalidade como os próprios remetentes. Às vezes bem-humorado e característicos, outros concisos e cheios de referências geograficas, eles naturalmente têm inspirado sua própria sub-cultura que estimulou DXistas a colecioná-los e exibi-los tanto como fariam com coloridos selos estrangeiros.

Os cartões QSL sempre exibem, pelo menos, algumas informações básicas sobre o remetente. Isto geralmente inclui o indicativo de chamada individual do operador de rádio, sua (não demasiados detalhes) localização e alguns detalhes sobre o sinal detectado. E só para mostrar que a geração de Twitter não inventou as contrações linguísticas exemplificadas os textos das mensages, os cartões QSL dependem muito de gírias e abreviações para conter tantas informações em um espaço tão apertado. Portanto os cartões exibirão o "RST" - legibilidade, qualidade do sinal e intensidade, da estação de rádio recebidos. Algumas vezes, detalhes do "XMTR" (transmissor) e "ANT" (antena); e ocasionalmente um pedido para retribuir, expresso como a forma abreviada "PSE QSL TNX" (por favor, envie-me um cartão de confirmação, obrigado) ou o mais tagarela "HW ABT A CRD OM?" (how about a card, old man? – mande-me um cartão, companheiro?). Old Man (OM), aliás, não é uma referência para a idade do destinatário assim como, nas ocasiões mais raras quando o DXist é do sexo feminino, ela é conhecida como uma "YL", uma jovem senhora, seja qual for sua idade cronológica.

DXistas têm sido trocando cartões QSL desde, pelo menos, 1916, quando Edward Andrews da Filadélfia - indicativo 3TQ - acusou o recebimento de um cartão de 8VX de Buffalo, nova York. Na década seguinte, o hobby cresce rapidamente - tanto assim que, em 1928, Paul Segal (W9EEA) formula um "código de ética do radioamador" que estabelece seis principais qualidades que os praticantes devem ter: "O radioamador é Atencioso e Ponderado... Leal... Progressista... Amistoso... Equilibrado... e Patrióta” e Segal ainda especifica, “sempre prontos a servir seu País e a Comunidade”.

Desde então, o hobby tem cativado todos, até mesmo a realeza e celebridades. Entre os mais célebres DXistas podemos citar Rei Hussain da Jordânia (JY1), Rainha Noor da Jordânia (JY1H) e Juan Carlos, Rei da Espanha (EA0JC). Tendo escolhido o momento certo, você poderia ter conversado com o Rei Hassan II do Marrocos (CN8MH), o ex-sultão de Omã (A41AA) ou Bhumiphol Adulayadej, rei da Tailândia (HS1A). Se os monarcas não lhe atraem, você em vez disso poderia ter contatado Marlon Brando (FO5GJ), o Primeiro-Ministro Rajiv Ghandi da Índia (VU2RG), ou o apresentador Norte-Americano Walter Cronkite (KB2GSD), sem esquecer o cantor Cliff Richard (W2JOF), Joe Walsh (do The Eagles) (WB6ACU) e DXistas de fora deste mundo como Yuri Gagarin e Helen Sharman.

É de se admirar que colecionadores descrevam a satisfação de receber um novo cartão estrangeiro exótico como semelhante ao de um filatelista descobrindo um selo comemorativo raro. Isso explica por que o falecido Jerry Powell, um radioamador de Nova Jersey entre 1928 e 2000 (W2OJW), orgulhosamente exibida os 369 cartões que ele havia se reunido de Okinawa a Papua. Outro obsessivo colecionador, Thomas Roscoe de Brookfield, Ohio (K8CX), criou um imponente Museu de cartões QSL onde ele exibe seus troféus do Afeganistão ao Zimbábue (você pode ver seu cartões individuais em www.hamgallery.com). Faça uma viagem com Roscow de para Wallis e Futuna Island e Kiribati Ocidental, para o Quirguistão e Ilha Kerguelen; visite "Estados" cuja estatuto internacional é um pouco controverso, como a República de Ichkeria e o Principado de Sealand. celebre eventos únicos, como operação “Desert Storm” na Arábia Arabia, ou última viagem do Queen Mary.

Mas não é simplesmente a emoção de colecionar os cartões que continua a inspirar os DXistas, nem o desejo cego de se comunicar. Em vez disso, os radioamadores orgulhosamente falam sobre pertencentes a uma fraternidade global, com poucas regras, pouca burocracia e a capacidade de transcender a língua, religião e raça - ao mesmo tempo em que nunca se saber com se poderá entrar em contato.

Além disso, é claro, há a chance de ser um verdadeiro herói da vida real. Dias depois de um terremoto de magnitude 7,3 que devastou o Haiti em Janeiro, os radioamadores estiveram ocupados no trabalho de conectar socorristas no interior do país e entrar em contato com famílias de sobreviventes. Quando um terremoto de magnitude 8,8 se abateu sobre o Chile no mês seguinte e a rede telefônica entrou em colapso, um radioamador chamado Alejandro Jara transmitir as primeiras informações do local. Os radioamadores atuaram durante o 11 de Setembro de 2001 e durante o furacão Katrina.

Há ainda Tony Pole-Evans, um observador de aves com um rádio de ondas curtas na Ilha de Saunders, que certamente arriscou sua vida durante a invasão de 1982 da Argentina nas Ilhas Malvinas, quando transmitiu via rádio à Grã-Bretanha a primeira notícia do pouso dos 1000 soldados em Goose Green.

Que emocionante deve ter sido interceptar essa chamada de rádio particular. E menino, este cartão QSL estaria no “top” de sua colecção. Você pode tweetar se você gosta, mas esta é a verdadeira maneira de comunicar-se.


By David Rowan

Valvulas

Olá

Aqui neste link está uma lista de válvulas e as suas características do fabricante.

Electron Tube Data sheets

http://www.mif.pg.gda.pl/homepages/frank/sheetsY.html

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Steppir, the best

Steppir

Para mim, uma das melhores antena que está no mercado.

http://www.steppir.com/

My QRZ

Como soldar uma ficha PL (259)

Olá

Uma das coisas coisas mais importantes que temos de ter na nossa estação é as fichas, sejam elas que de tipo forem.

Vou deixar aqui uma explicação como soldar uma Ficha PL-259.

A ficha PL-259













Os dois elementos da ficha PL-259













Outra perspectiva da ficha.


Enfia-se a parte de fora da ficha no cabo, com a rosca para a ponta do cabo


















Primeiro corta-se até ao vivo,a a própria ficha é a nossa régua













Fica assim













Agora corta-se só o isolamento exterior













Deverá ficar assim.













Colocar o outro elemento da ficha, sem forçar.













Vai ficar assim.













Soldar a ponta da ficha,e o vivo do cabo coaxial













Soldar os buracos laterais da ficha, aqui é à malha do cabo













Ficha PL-259 Pronta a ser utilizada, deveremos sempre, com um multímetro, verificar se a ficha está em curto circuito, se não estiver, bom DX's.













Depois entre a ficha e o cabo poderá isolar com fita isoladora, ou mesmo manga termo retráctil, ou mesmo fita vulcanizadora.


Espero ter ajudado

Um abraço

PS: eu por acaso costumo puxar a malha para trás, mas à quem diga que depois de enroscar-mos a ficha no cabo, a rosca corta a malha e a ficha fica com uma pobre ligação com a malha.
O que interessa mesmo é não haver curto circuito na ficha.